segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Vaidade, seca, hidratação e óleos


Nunca fui uma pessoa muito vaidosa em relação a passar creminhos, fazer hidratação, esfoliação e tals. Na verdade, nunca tinha entendido a graça de consumir esse tipo de produtos.
Quando vim para Brasília fui alertada sobre a seca várias vezes e por fim descobri que ela reina absoluta por aqui no inverno e parte da primavera. Como sempre tive o hábito de tomar muita água, não me preocupei. A seca atinge de forma implacável também nossa aparência externa e só a ingestão abundante de líquidos não é o suficiente.

Meses atrás ganhei vários potes de hidratantes e inclusive um frasco de óleo de amêndoas (que durante muito tempo achei que só era usado por grávidas na barriga para evitar estrias). Lembro que anos atrás tinha uma colega de trabalho que amava os tais óleos corporais, mesmo em invernos rigorosos, naqueles dias que nem dá vontade de tomar banho ela não abria mão de se besuntar, hábito que me intrigava. Como a ocasião faz o ladrão acabei me tornando ávida consumidora destes produtos também!
Cabelo ondulado já tem tendência natural a ressecar e como aqui as condições climáticas são ainda mais favoráveis a este tipo de coisa, acabei descobrindo também o incrível universo dos cremes capilares de hidratação rápida para uso doméstico!

Conversando com uma pessoa que acabou de vir morar no Brasil surgiu uma pergunta: aqui é comum as pessoas usarem azeite de oliva no cabelo para hidratar? A pergunta soou um pouco engraçada para mim, mas lembrei que quando era criança minha mãe às vezes aquecia um pouco de azeite de oliva ou óleo de amêndoas para fazer touca nos nossos cabelos. Eu tinha um pouco de vergonha, medo que alguém descobrisse que a gente usava azeite de salada no cabelo! Bobagens de criança! E em tempos nem tão remotos assim, quando não havia toda essa produção prolífica de cosméticos as mulheres usam banha de porco mesmo para avivar as melenas. E meu avô a vida toda gostou de arrumar o cabelo usando vaselina líquida (que também é ótima para pés ressecados!).

Notas culturais: na Grécia azeite de oliva é tão popular que é usado abundantemente na alimentação, puro ou manipulado em xampús e cremes para os cabelos e ipor lá também há um tradicional sabonete feito com este óleo que nclusive é um suvenir muito tradicional para turistas. Na Índia, usa-se muito óleo de amêndoas e azeite de oliva para tratamento capilar e óleo de côco para o penteado diário.

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